quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Vexame cabuloso no Maracanã

O artigo de hoje é uma historinha, ou melhor, pode-se enquadrá-la em uma fábula, já que o final traz uma reflexão positiva sobre algumas atitudes que acontecem no futebol.

Era uma vez um estádio chamado Maracanã, talvez um dos monumentos brasileiros mais conhecidos no exterior. Ele sempre era palco de grandes finais no esporte, e também palco de vários vexames e decepções no futebol brasileiro.

Construído para a Copa do Mundo de 1950, que foi realizada aqui no país, o Maracanã começou sua história com o pé esquerdo, se assim pode-se dizer. Na final do mundial entre Brasil e Uruguai, mais de 100 mil pessoas viram um dos maiores desastres que já aconteceram com a seleção canarinha. Naquela decisão, o Brasil perdeu por 2x1 e decepcionou as milhares de pessoas presentes no estádio e os milhões de brasileiros espalhados pelo mundo.

Essa tragédia, como consideram muitos apaixonados pelo futebol, foi apenas a primeira de muitas que o Maracanã protagonizaria. No passado recente, várias outras decepções e vexames foram vistas em um dos maiores estádios do mundo.

Olhando para os últimos dois anos, temos dois exemplos claros, um de vexame e outro de decepção, ambos vividos por torcedores cariocas. No caso da decepção, o Fluminense foi o protagonista quando disputou a final da Libertadores contra a LDU e perdeu nos pênaltis.

No caso do vexame, voltemos ao fatídigo dia 7 de maio de 2008, quando o Flamengo encarou o América do México pelas oitavas-de-final da Libertadores da América.

O jogo começou como uma grande festa. Era a despedida do xodó da torcida, o técnico Joel Santana. Naquele dia, o treinador fazia seu último jogo sob o comando do Fla para se apresentar à seleção da África do Sul. Nada melhor do que se despedir com uma vitória, certo? Era isso que os torcedores que lotaram o Maracanã queriam. Para completar o cenário perfeito do rubro-negro, o primeiro jogo contra os mexicanos tinha sido 4x2 para o Flamengo, ou seja, a classificação já estava dada como certa. Apenas uma tragédia tiraria o time brasileiro da competição sul-americana.

A partida deu início e lá foram os mexicanos para cima, afinal de contas eles precisavam golear. Pois bem, América 1x0 Flamengo... América 2x0 Flamengo e a torcida já começava a se calar. Mas todos estavam confiantes, principalmente em dar a Joel Santana uma despedida perfeita. Os únicos que não sabiam dessa festa eram os mexicanos, principalmente o atacante Cabañas, que fez o terceiro gol do América, gol este que liquidou o Flamengo da Libertadores. Era a vitória de um time de futebol sobre a fraca confiança que o Flamengo havia depositado por ter vencido o primeiro jogo por 4x2.

Por muito dias, o assunto da mídia foi a derrota do Flamengo depois de ter a classificação nas mãos. Outro assunto que dominou os meios de comunicação, também, foi o desprezo com que os flamenguistas entraram em campo. Desde o início da partida, jogadores e torcedores do Flamengo acharam que a classificação viria a hora que quisessem, mas esqueceram que d outro lado tinha 11 pessoas e um adversário.

Neste caso, o Flamengo não perdeu para o América do México, mas para si mesmo.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Time para cabulosar no Novo Basquete Brasil


Neste próximo final de semana, o Universo BRB, time de basquete de Brasília, volta às quadras pela segunda edição do Novo Basquete Brasil (NBB). Mesmo sendo o atual vice-campeão do torneio, a equipe brasiliense não perdeu os grandes atletas do elenco e se reforçou de maneira muito competente: trouxe dois jogadores rodados e que já passaram pela seleção brasileira, como Nezinho e Guilherme Giovannoni.


Isso tudo é o que destaca o site do globoesporte.com (http://bit.ly/7xaM6), que traz um balanço do que pode ser este campeonato nacional para o Universo.


Neste contexto, vale-se elogiar a atuação da diretoria, que manteve o “astro” Alex, o “mão santa” Arthur e o “distribuidor de bolas” Valtinho no elenco. Além disso, passou na frente dos rivais, inclusive times do exterior, e repatriou Guilherme Giovannoni, que desde 2003 estava jogando pela Europa. E, por último, mas não menos importante, o armador Nezinho também retornou ao time de Brasília, clube no qual defendeu durante a temporada de 2007.   


A segunda edição do NBB é aguardada com muita ansiedade por parte dos torcedores do Universo. Grande rival do Flamengo, o time de Brasília perdeu as duas últimas finais do nacional para o time carioca. Talvez essa rivalidade         tenha sido um dos motivos que levou clube brasiliense a se reforçar tão bem.


E já que estamos falando dessa rivalidade, também é pertinente situar que o Flamengo fez o contrário do que o Universo. Ao invés de manter os principais jogadores e contratar outros, a equipe rubro-negra perdeu o seu “ex NBA” Baby. Por outro lado, manteve o consagrado Marcelinho. Trocando tudo isso em miúdos, o time perdeu qualidade e, com certeza, falando teoricamente, o Universo saiu na frente nesta rivalidade que também atinge os bastidores do basquete.


Outro fator importante e que vai contar muito para o Universo ao longo da temporada foi ter mantido a mesma comissão técnica dos últimos dois anos. Com o treinador Lula Ferreira no comando, o time de Brasília sempre disputou títulos nas competições que participou.


Além disso, a atual “pré temporada” (se assim pode-se chamar) do Universo foi bastante produtiva. Com viagens para China e Argentina, onde disputou vários jogos com equipes estrangeiras, o time de Brasília pôde comprovar que está indo pelo caminho certo. Vale destacar que na China o Universo jogou muito, tanto que conquistou o título do Torneio Cidade de Shanxi.


Agora, faltando pouco para a estreia do time de Brasília na NBB, o negócio é cuidar das lesões que atormentam alguns jogadores. Valtinho, com dores nas costas, faz trabalho intensivo para poder jogar contra o Pinheiros, no primeiro jogo do campeonato. Outro que corre o risco de ficar de fora da estreia é Cipriano, que sofre com um problema na hérnia.


E para relembrar, o Universo estreia no nacional dia 01/11, domingo, às 10 horas contra o Pinheiros. No dia seguinte, ainda em São Paulo, o time de Brasília enfrenta o Paulistano. O primeiro jogo em casa será no dia 15/11 contra a equipe de Franca.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Cabulosando no futebol

Bom galera, meu post de hoje é para quem prefere torcer ao invés de praticar. Neste final de semana, assim como em todos os outros, o São Cristovão vai entrar em campo no Clube Vizinhança. Para quem não sabe, este é um dos times de futebol amador mais tradicionais de Brasília e atualmente participa do Campeonato Carioca do clube.

Apesar de estar mal na tabela de classificação (com apenas 3 vitórias em 7 jogos), o Siri, como foi carinhosamente apelidado pelos nossos torcedores mirins, promete fazer uma atuação digna até o fim do torneio. E para que isso aconteça, nada melhor do que contar com a arquibancada cheia e com gritos de apoio ao time.

Por isso, galera, compareçam ao Clube Vizinhaça, domingo, as 13h30, para apoiar e torcer pelo São Cristovão.

Só esclarecendo, este próximo jogo é contra a equipe do Vasco, ou seja, os flamenguistas, botafoguenses e tricolores também estão convidados para torcer contra o cruzmaltino.

Obs: realmente São Cristovão e Siri não tem nada a ver, né? Mas este apelido foi criado por crianças de 6 anos quando viram no placar do jogo a identificação do time escrita como SCRI. Desde então, para dar ibope aos torcedores mirins, os jogadores também adotaram essa denominação.

Portanto, espero a torcida cabulosa de vocês, hein!  

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Cabulosando no tênis

Aê, galera, estou viciado em um novo esporte e preciso compartilhar isso com vocês. Alguém já jogou tênis? Se não, vale muito a pena.

Bom, eu já fiz aula de tênis há muitos anos atrás, mas agora voltei a empolgador com o esporte. Para quem nunca tentou praticar essa atividade que requer raquete e bolinha, procure um clube que com certeza encontrará algum professor disponível.

O único problema do tênis é que é um esporte caro, mas que tem um retorno muito gratificante. Além de ser um ótimo exercício físico e aeróbico, é muito relaxante e estimula a concentração.

Se alguém tiver interesse, a maioria dos clubes de Brasília que têm quadras também têm professores. No começo, obviamente, não vale a pena comprar raquete, tênis especial e as bolinhas, já que pode ser que você desista do esporte. Por isso, os professores sempre emprestam os equipamentos para os novatos.

Outro "problema" do tênis é que as regras são um pouco confusas, mas nada que o tempo no esporte cure.

Se você não for sócio de clubes aqui em Brasília, conheço alguns professores particulares, que dão aulas em algumas quadras públicas da cidade. Isso, com certeza, é mais barato e também compensa.

Por isso, deixo meu e-mail à disposição para se alguem tiver o interesse de contactar esses professores.

Um bom começo para o tênis, além da prática, é claro, é assistir aos jogos na televisão. Além dos comentaristas explicarem as regras, você já começa a se familiarizar com o esporte.

Se quiserem tentar, eu indico!

Agora é isso, vamos cabulosar também no tênis. Se alguém quiser, topo um desafio!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Cabulosando na Esplanada

Aê galera, domingo é dia de cabulosar na Esplanda, hein. Deixa eu explicar. No dia 20/09 ocorrerá a edição do Circuito das Estações, patrocinado pela Adidas. Pra quem não sabe, é uma prova de corrida disputada em 5 km ou 10 km.

Vale muito a pena participar dessa prova. Além de ser em um percurso muito bom (Esplanada), ela serve para os amadores, que podem correr a distância menor, e para quem já está acostumado e consegue correr os 10 km. 

Para quem ainda não fez inscrição, o site da competição é www.circuitodasestacoes.com.br !

Ah, uma dica. Mesmo sem fazer a inscrição você pode correr. Nessas corridas há aqueles espaços para quem quiser acompanhar correndo, mesmo sem ter feito a inscrição. Obviamente, sem pagar você não tem direito ao kit que eles dão, mas mesmo assim vale a pena fazer um exercício domingo de manhã!

A corrida é no domingo, dia 20/09, as 9 horas da manhã. 

Nos vemos lá e vamos cabulosar juntos! ;)


sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Cabulosando no Windsurf

O blog Cabulosando começa a todo vapor. Como explicado, a ideia é publicar toda semana um esporte diferente. Claro que existem inúmeras atividades pelo mundo todo, mas o interessante, pelo menos para mim, é tratar de algumas que existem em Brasília e que sejam disponíveis para a prática comum.

O primeiro esporte escolhido é o Windsurf, Windsurfe ou Prancha à vela, como preferir chamar. Antes de comentar esse esporte, deixa eu apenas explicar o por que de tê-lo escolhido. Há algum tempo já, suponho que desde novembro do ano passado, seis amigos meus tiveram a curiosidade de fazer uma aula experimental de Windsurf. Após esse dia, impressionantemente, os seis se apaixonaram a não largaram mais a vela. E eu, por inércia, ''entrei com os ouvidos'' neste esporte.

Bom, para começar com o mais simples dessa atividade, não invente de praticá-la no chão porque ela é aquática. Talvez não tenha sido engraçado, mas essa é a recomendação mais básica do Windsurf.

Além de contar com uma prancha idêntica à de surf, esse esporte também necessita de uma vela, que geralmente tem de 2 a 5 metros de altura.

Para iniciantes, essa aparelhagem toda é cara, por isso não convém fazer uma aula experimental e comprar logo um equipamento, como fez um dos meus amigos. Para a sorte dele, o esporte continuou em sua vida, por isso o investimento não foi em vão. Mas para os curiosos, lembre dessa dica de economia.

Assim como a maioria dos esportes, o Windsurf também conta com uma variedade muito grande de aparelhagem. Para os entendidos, que não é o meu caso, isso realmente faz a diferença, e eu acredito. Mas como meu objetivo não é aprofundar na atividade, não citarei as dezenas de diferentes equipamentos.

Agora, quanto às manobras, isso realmente importa, afinal, elas que atraem os praticantes. Como o Windsurf depende essencialmente do vento, as manobras também dependem dele, obviamente. Com isso, os estilos de piruetas dependem do lugar no qual você pratica o esporte. Ou seja, quem pratica no Lago Paranoá tem condições menores de fazer aquelas manobras de quem mora no litoral. Mesmo assim, os amantes do Windsurf em Brasília afirmam que mesmo as manobras mais simples são fantásticas e empolgantes.

Aqui em Brasília, mesmo não sendo litoral, há dias em que venta cabulosamente. Assim, a prancha dos praticantes chega a uma velocidade muito grande, o que pode se tornar perigoso. Mas calma. Além de contar com itens de segurança, o Windsurf é um esporte muito seguro para quem pratica com responsabilidade.

Para o bem dos praticantes e de quem quer testar o Windsurf, o esporte faz um bem cabuloso para o corpo. Além de fortalecer as musculaturas das pernas, dos braços e das costas, a atividade também serve para quem quer pegar uma corzinha do sol. Mas atenção mulheres que queiram ingressar no esporte: as mãos são seriamente afetadas com calos, portanto, usem luvas!

Para os interessados no Windsurf, o Clube Naval tem estrutura para praticar e ensinar os curiosos. Para quem é sócio do clube, o valor é de R$ 75 por mês. Para quem não é, o valor sobe para R$ 150. O clube está aberto de terça à domingo para aqueles que já praticam o Windsurf sem a ajuda de professores. Para quem ainda não tem segurança de fazer sozinho, os mestres estão à dispozição nos sábados e domingos.

Fiquem à vontade para a prática do Windsurf e vamos cabulosar!